Empresas são obrigadas a recolher e reciclar embalagens


Nova lei, polêmica, foi criada em São Paulo para proteger o meio ambiente. Multas podem chegar em a R$ 250 mil.




Uma nova lei, criada em São Paulo, determina que as empresas recolham parte das embalagens dos produtos que elas vendem no mercado. A ideia, cercada de polêmica, é proteger o meio ambiente.
A prefeitura diz que anuncia hoje as empresas que receberão multas por não cumprir a lei.


As indústrias que não recolherem pelo menos metade das embalagens que colocam no mercado podem ser multadas em até R$ 250 mil.

A embalagem serve para proteger o produto, tem que ser atrativa e prática. Às vezes, vem em dobro.

Na cidade de São Paulo, todas as empresas produtoras e distribuidoras de bebidas, óleos combustíveis, lubrificantes, cosméticos e produtos de higiene e de limpeza são obrigadas a recomprar, reciclar ou reutilizar metade das embalagens dos produtos que elas comercializam.

Algumas redes de supermercado já recebem o lixo para ser reciclado.

"Nós temos percebido uma frequência cada vez maior de pessoas trazendo seus resíduos para estação de reciclagem", observa o diretor de Responsabilidade Social Paulo Mindlin.

Grandes empresas já começaram a ser vistoriadas pela secretaria municipal do verde e meio ambiente. Quem não estiver cumprindo a lei pode ser multado em até R$ 250 mil. Para a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes, além de prejudicar a concorrência, a lei é discutível.

O consumidor, uma vez que adquire essa embalagem, é proprietário da embalagem, seja ela uma lata, uma garrafa pet. Esse caso não está devidamente contemplado na lei e isso é uma barreira certamente”, explica o presidente da Abir, Hoche Pulcherio.

“Se nós passássemos a adotar agora, com as garrafas plásticas, a mesma prática que adotávamos com as garrafas de vidro, levando até o posto de venda essa garrafa para pagar menos pelo produto, nós teríamos o problema resolvido com um grande envolvimento da sociedade e todos nós nesse processo”, defende o ambientalista Sabetai Calderoni.

Seis grandes empresas foram intimadas a apresentar comprovantes de que estão cumprindo a lei. Outras devem receber intimações nas próximas semanas.

Grande parte dessas garrafas que não são recicladas vai parar dentro de rios e córregos.

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